Financeira de ativos digitais, que em julho recebeu uma injeção de capital da FTX US, interrompeu as retiradas e disse que estava explorando 'todas as opções' para sair da crise com consultores externos
A BlockFi é a mais recente empresa cripto a entrar com pedido de recuperação judicial, após o rápido colapso da exchange cripto FTX. A financeira de ativos digitais recorreu ao Capítulo 11 da lei de falências americana em Nova Jersey, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.
O instrumento permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores sem perder seus ativos.
Citando “uma falta de clareza” sobre o status da FTX e da Alameda Research, a empresa, com sede em Nova Jersey, interrompeu as retiradas e disse que estava explorando “todas as opções” para sair da crise com consultores externos.
Em julho, a BlockFi recebeu uma injeção de capital da FTX US, e também tinha empréstimos garantidos para a empresa comercial de Sam Bankman-Fried, a Alameda Research.
Volatilidade e falências
O colapso da FTX - uma das maiores corretoras de ativos digitais do mundo - foi um golpe para o setor de criptomoedas, que enfrentou grave volatilidade e falências de outras empresas, incluindo Celsius Network e Voyager Digital.
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Só a VTX relatou mais de 5 milhões de usuários em todo o mundo e mais de US$ 700 bilhões em negociação de criptomoedas no ano passado, e ostentava endossos de celebridades de alto nível.
A crise da FTX também reflete a derrocada de Sam Bankman-Fried, seu CEO e um dos magnatas do setor, que está sendo investigado pela Securities and Exchange Commission (SEC) - a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. O órgão regulador quer saber o quão intimamente entrelaçados seus negócios estavam e se a FTX administrou mal os fundos dos clientes.
Fonte: O GLOBO
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