A informação é do site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Após a repercussão do suposto envolvimento dos os PMs da Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) na chacina na AM-010, que vitimou quatro pessoas, os nomes de seis dos 12 policiais Rocam já eram réus junto à Justiça do Amazonas, por crimes de homicídio e tortura.

De acordo com o site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), eles respondem a processos pelos crimes de homicídio e tortura.

O PM identificado como Anderson Pereira de Souza, por exemplo, de acordo com o TJAM, responde a dois processos por homicídio, no âmbito de intervenção policial.

Já José Vandro Carioca Franco, responde por homicídio qualificado, também, durante intervenção policial. Jonan Costa de Sena e Maykon Horara Feitoza Monteiro respondem juntos a um processo por tortura. 

Stanrley Ferreira Cavalcante e Tharle Coelho Mendes, responde a processos em esferas diferentes pelo crime de tortura.

Nessa lista, junto ao TJAM não foram encontrados processos criminais em nomes dos demais suspeitos, identificados como Charlys Mayzanyel da Ressurreicao Braga, Charly Mota Fernandes, Diego Bentes Bruce, Dionathan Sarailton de Oliveira Costa, Marcos Miller Jordão dos Santos, Weverton Lucas Souza de Oliveira.

No último sábado (24), os 12 policiais foram presos em cumprimento a mandados de prisão, impetrados pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). No domingo de Natal (25) o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decidiu, durante audiência de custódia, pela manutenção da prisão.

A decisão é do juiz de Direito plantonista das Audiências de Custódia do TJAM, André Luiz Muquy, que analisou durante a tarde, o processo sobre os policiais militares investigados na morte das quatro pessoas. A audiência de custódia, que foi realizada no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, Zona Sul de Manaus, foi concluída por volta das 15h deste domingo.

Na decisão do magistrado, os 12 policiais foram presos por força de mandados de prisão temporária. Já na audiência, o magistrado homologou a prisão de todos, por estar dentro da legalidade. 

Muquy determinou ainda a transferência de todos para continuarem presos no Batalhão da Rocam, pois os mesmos relataram na audiência terem sofrido ameaças de outros internos onde estavam presos anteriormente. O processo segue em Segredo de Justiça.

Chacina no ramal Água Branca

O grupo foi preso por suspeito na morte de dos irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, que tinham 33 e 31 anos, respectivamente, e o casal Alexandre do Nascimento Melo e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 29 e 22 anos. As vítimas foram encontradas mortas dentro de um carro, no Ramal Água Branca 1, na AM 010. Todos foram mortos a tiros.


*Com informação Tribuna do AM