Estratégia inclui acelerar retorno de requerentes ilegais
Manaus, AM - O governo britânico disse nesta terça-feira (13) que planeja apresentar uma nova legislação para impedir que os imigrantes que cruzam o Canal da Mancha permaneçam no país, enquanto o governo tenta controlar um aumento de pessoas que chegam em pequenos barcos pela costa Sul do país.
O número de pessoas que entram na Inglaterra através do Canal da Mancha mais do que dobrou nos últimos dois anos, com dados do governo mostrando que os albaneses representam o maior número de pessoas que chegam por essa rota.
O primeiro-ministro, Rishi Sunak, anunciou uma nova estratégia de cinco pontos para lidar com a imigração ilegal, incluindo planos para acelerar o retorno de requerentes de asilo albaneses e zerar o acúmulo inicial de quase 150 mil casos de asilo até o final do próximo ano, dobrando o número de assistentes sociais.
"Se você entrar no Reino Unido ilegalmente, não poderá permanecer aqui", disse Sunak ao Parlamento. "Em vez disso, você será detido e rapidamente devolvido ao seu país de origem ou a um país seguro onde seu pedido de asilo será considerado."
A imigração ilegal se tornou uma questão política importante para o governo do Partido Conservador, principalmente nas áreas da classe operária no Norte e no Centro da Inglaterra, onde os imigrantes são acusados de dificultar o mercado de trabalho para os britânicos, além de sobrecarregar os serviços públicos.
Sunak disse que uma nova unidade será criada para lidar com as travessias e que, no futuro, os imigrantes serão alojados em parques recreativos abandonados, antigas acomodações estudantis e instalações militares excedentes, em vez de hotéis.
Sucessivos governos britânicos prometeram impedir a chegada das embarcações. Apesar disso, um recorde de 44.867 pessoas cruzaram o Canal da Mancha em pequenos barcos para entrar no Reino Unido neste ano.
Preocupações com o nível de imigração foram a força motriz da votação pela saída do Reino Unido da União Europeia em um referendo de 2016, com apoiadores pedindo que o país "recupere o controle" de suas fronteiras.
Fonte: Agência Brasil
0 Comentários