Criança morreu no Joãozinho, Zona Leste de Manaus. Polícia também investiga se menina sofreu abuso sexual.

A mãe de Isabelly Eloize Soares Freitas confessou ter asfixiado a filha, na segunda-feira (2), em Manaus, e atribuiu o crime a depressão, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). A criança, que tinha 6 anos, morreu em um hospital. A polícia também investiga se a vítima sofreu abuso.

O caso aconteceu na Zona Norte de Manaus. De acordo com a polícia, em depoimento, a mãe alegou que planejava tirar a própria vida e que não queria deixar a menina sozinha.

Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), a mãe relatou que estava em um quadro depressivo. A mulher também contou como cometeu o crime.

"Segundo ela, estava sozinha com a criança em casa, vinha passando por problemas depressivos, planejava tirar a própria vida e não gostaria de deixa a filha sozinha. Então, ela conta que sentou com a criança na cadeira, pediu perdão da criança e a asfixiou com o próprio braço", disse a delegada.

Quando a mulher percebeu que a criança estava perdendo a consciência, pediu ajuda a um familiar. A menina foi levada para o SPA do Galileia, na Zona Norte de Manaus. Depois, foi transferida para o Hospital da Criança da Zona Leste (Joãozinho), na Zona Leste, onde morreu.

Laudos de depressão

Segundo a PC-AM, laudos médicos apontaram que a mãe passava por uma depressão.

No dia anterior ao crime, ela pediu que o pai da menina ficasse com a criança, afirmando que não estava se sentindo bem. No entanto, o homem relatou que estava em outra cidade.

Suspeitas de abuso

Quando a menina chegou ao Hospital Joãzinho, os médicos suspeitaram que a criança sofreu abuso e acionaram a polícia. Nesta quarta-feira (4), a delegada Joyce Coelho afirmou que laudos do Instituto Médico Legal (IML ) confirmam a violência sexual, porém indicam que o crime não é recente.

O estupro será investigado. De acordo com a delegada, o pai e o padrasto da criança cederam material genético para comparação do que foi encontrado no corpo da menina.

Fonte: G1/AM