Criminosos invadiram a casa da vítima e efetuaram diversos disparos contra ela. A mãe da mulher também foi atingida, mas está fora de perigo. Cinco pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no assassinato
Familiares da mulher morta com 17 tiros, no Parque Dez, em Manaus, apontam briga por uma dívida como possível motivação do assassinato. Mas a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) não descarta outras linhas linha de investigação para o homicídio.
Paloma Caroline Rebouças Barbosa, que tinha 27 anos, foi assassinada na madrugada de quarta-feira (1º), dentro de casa, na Rua Miako, bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul de Manaus. A mãe dela também ficou ferida, mas, segundo a polícia, está fora de perigo.
Ainda na quarta-feira, cinco pessoas - quatro homens e uma mulher - foram presas sob suspeita de envolvimento no crime. A mulher foi assassinada no Parque Dez. A mãe da vítima também foi baleada, mas não corre perigo.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a mulher presa era inquilina da irmã da vítima. Familiares contaram à polícia que a suspeita estava com o aluguel atrasado, o que teria gerado atrito entre as duas.
No entanto, Cunha acredita que, em razão da quantidade de disparos efetuados contra a vítima, a motivação do crime possa ser outra. "Segundo os familiares da vítima, a inquilina levou as pessoas para assassinar a vítima e foram mais de 15 disparos, o que não condiz com essa motivação. Até porque todos esses autores são envolvidos com organizações criminosas e com o tráfico de drogas", afirmou o delegado.
Uma linha de investigação aponta que os bandidos se confundiram na hora de matar a vítima. A polícia investiga se o alvo dos criminosos era a irmã de Paloma. "Existe essa linha, que temos que checar", destacou o delegado. "Vamos averiguar a vida pregressa dessa irmã e tudo vai ser esclarecido no inquérito policial", completou.
O delegado também disse que não encontrou nenhuma ligação da vítima com qualquer organização criminosa nem com o tráfico de drogas. "Inclusive, ela era uma trabalhadora. Tinha um emprego fixo. Mas ainda estamos levantando com mais riqueza de detalhes a vida pregressa das vítimas", disse Ricardo Cunha.
Segundo a polícia, é possível que outras pessoas estejam envolvidas no assassinato.
Os presos devem passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (2).
Fonte: G1/AM
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