Há 1,3 milhão de brasileiros na Nomadlist, grupo de nômades digitais. Nacionalidade só fica atrás de americanos, britânicos, russos, canadenses, franceses e alemães

Incentivados pela experiência da pandemia, diversos países europeus criaram normas e leis específicas para atrair os nômades digitais. A lógica é essencialmente econômica: além de receber — ainda que com fortes descontos — os impostos dessa massa de pessoas, as nações veem com bons olhos os novos consumidores para os seus setores de comércio e serviços. 

E, não menos importante: cérebros novos trazem ideias frescas e ajudam a oxigenar o mercado criativo local.

As normas são mais flexíveis que as exigências para se tirar vistos de trabalhos tradicionais, como valores de renda mínima, prazos estabelecidos e vínculos de serviço.

Dados atuais da plataforma internacional Nomadlist, um diretório que reúne “dezenas de milhares de membros”, como descreve em seu site, mostram que brasileiros ocupam uma posição de destaque entre as principais nacionalidades dos nômades digitais. Com quase 1,3 milhão desses profissionais espalhados pelo mundo, o Brasil é o sétimo no ranking, atrás só de EUA (27 milhões), Reino Unido (4,1 milhão), Rússia (2,8 milhões), Canadá (2,5 milhões), França (2 milhões) e Alemanha (1,7 milhão).

Veja, abaixo, as principais regras dos países que têm legislação específica para os nômades digitais.


Fonte: O GLOBO