Blogueiro está foragido nos Estados Unidos e impedido de conceder entrevista; já o podcaster teve suas contas suspensas e não poderia transmitir o programa na plataforma Rumble
Já Monark teve suas contas suspensas, também pelo STF, no início do mês após disseminar fake news em um programa que recebeu o deputado federal Filipe Barros (PL-PR). A decisão atingiu perfis no Instagram, no Telegram, no Twitter, no Discord e no Rumble, plataforma em que seu podcast foi transmitido nesta segunda-feira.
Apesar de estarem impedidos pela Justiça brasileira, os dois usaram a visibilidade para, novamente, atacar Alexandre de Moraes e a Suprema Corte. Na entrevista, Allan dos Santos afirmou que ambos são perseguidos.
— De todas as pessoas que Xandão (apelido atribuído a Moraes) perseguiu, Daniel Silveira e você foram as pessoas que ele foi com mais raiva — afirmou Monark, sem provas — O que tem de diferença entre os meus xingamentos e os seus xingamentos? — questionou o podcaster, novamente atacando o ministro.
Esta não foi a primeira vez em que Allan dos Santos descumpriu a decisão de Moraes. O blogueiro criou novas contas em diversas ocasiões desde 2021 e concedeu outras entrevistas. Em janeiro deste ano chegou a postar "Chora, Xandão" em um perfil, já suspenso, no Instagram. O bolsonarista também nunca se apresentou à Justiça.O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu sua extradição.
Em podcast com Filipe Barros, Monark colocou em xeque o sistema eleitoral:
— A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas? Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições? — disse.
Anteriormente, o influenciador já tinha tido suas contas bloqueadas no Youtube, Instagram, Telegram, Twitter, TikTok e Rumble por declarações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Entretanto, o podcaster criou novos perfis. Por este motivo, chegou a depor à Polícia Federal no final do mês passado. Na ocasião, afirmou que “apenas manifestou empatia pelos sentimentos de revolta” dos manifestantes que depredaram o patrimônio público.
Fonte: O GLOBO
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