Ele voltou a dizer que não foi informado de forma oficial sobre o escalonamento das manifestações e acusou a Polícia Militar do DF de não ter atuado como deveria
—Exercei efetivamente minha ação de comando no palácio—disse GDias.
Ele disse ainda que usou “todos seus esforços para mitigar danos e o mais importante preservar vidas de cidadãos sem nenhuma gota de sangue, ou seja, sem nenhuma morte”.
—Olhando para trás, algumas decisões seriam tomadas de forma diferente— disse GDias.
GDias voltou a dizer que não foi informado de forma oficial sobre o escalonamento e que troca de mensagens por aplicativo, como pelo Whatsapp, não corresponde a forma de comunicação “correta e institucional para informações sensíveis”.
Como o GLOBO mostrou, GDias reconheceu que teria “problemas” logo pela manhã do dia 8 de janeiro. Em mensagem enviada seis horas antes dos ataques às sedes dos Três Poderes, ele manifestou preocupação com as movimentações em Brasília que antecederam os atos golpistas. O texto contradiz a versão do militar, que disse em diferentes ocasiões que não tinha conhecimento dos riscos de investidas violentas naquele dia.
No dia 8 de janeiro, às 8h53m, GDias recebeu uma mensagem no WhatsApp com a lista de ônibus que estavam chegando à capital. O interlocutor era o então comandante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura Cunha: “Quase 100 ônibus já”, alertou o oficial.
Fonte: O GLOBO
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