Jogo coletivo prevalece sobre brilho individual e permite que as seleções não dependam mais das principais jogadoras, Putellas e Miedema, que sofreram lesões de LCA
A última temporada do futebol feminino ao redor do mundo foi marcada por uma sigla que provoca medo em jogadoras e torcedores: LCA. A ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho é uma lesão que afeta atletas e desfalca equipes e seleções ao redor do mundo.
Das 20 indicadas à última edição do Bola de Ouro, cinco perderam parte da temporada pela lesão, incluindo a vencedora, Alexia Putellas, do Barcelona e da Espanha, e a holandesa Vivianne Miedema (que ficou com a 11ª posição), que joga no Arsenal. Há anos, as duas são as principais referências das seleções que se enfrentam hoje, às 22h, em jogo inaugural das quartas de final da Copa do Mundo Feminina 2023.
No caso da Espanha, a Fúria conta com a duas vezes melhor do mundo no elenco, mas ainda sem jogar partidas completas. Ela se lesionou às vésperas da estreia na Euro Feminina de 2022, em julho, e só voltou aos gramados em maio deste ano, ainda sem atuar 90 minutos.
No caso da Espanha, a Fúria conta com a duas vezes melhor do mundo no elenco, mas ainda sem jogar partidas completas. Ela se lesionou às vésperas da estreia na Euro Feminina de 2022, em julho, e só voltou aos gramados em maio deste ano, ainda sem atuar 90 minutos.
No Mundial, ela tem média de 33 minutos nas quatro partidas, e foi titular em duas delas, na fase de grupos. Sem ela, no entanto, a equipe tem dado conta do recado, e nos 13 gols marcados pelas espanholas na competição, Putellas só participou de um deles.
Com três gols cada, a meia Aitana Bonmatí, companheira de Barcelona de Putellas, e as atacantes Jenni Hermoso e Alba Redondo lideram a lista da artilharia espanhola, com diferentes maneiras de balançar as redes.
Com três gols cada, a meia Aitana Bonmatí, companheira de Barcelona de Putellas, e as atacantes Jenni Hermoso e Alba Redondo lideram a lista da artilharia espanhola, com diferentes maneiras de balançar as redes.
Embora a Espanha não tenha exibido belas jogadas coletivas que resultam em gols até agora, as jogadoras conseguem aproveitar bem as oportunidades deixadas pelas adversárias e transformar em efetividade o potencial, com chutes de fora da área, de dentro e finalizações de cabeça. Foi assim o gol que contou com assistência de Putellas na Copa, contra a Zâmbia: a melhor do mundo cruzou para Redondo, que só precisou empurrar de cabeça em direção ao gol e ampliar a vantagem.
Na Holanda, no entanto, a principal referência da equipe não está participando do Mundial. Vivianne Miedema sofreu a lesão no joelho em dezembro, e ainda está em processo de recuperação. Quem assumiu a liderança foi a veterana Lieke Martens, companheira de Miedema no ataque da seleção europeia e que já contabiliza um gol e duas assistências no torneio. Ao lado dela, Jill Roord também faz grande competição, com quatro gols marcados, dois deles em momentos decisivos: ela abriu o placar no empate contra os Estados Unidos, na fase de grupos, e na vitória sobre a África do Sul, nas oitavas.
A atacante Esmee Brugts, do PSV, e a meia Danielle van de Donk, do Lyon, acumulam, cada uma, duas participações em gols na competição. Com dois chutes fortes e colocados de fora da área na goleada por 7 a 0 sobre o Vietnã, Brugts representa um trunfo para os recursos ofensivos da Holanda, que não explora tanto as bolas de média e longa distância.
Na Holanda, no entanto, a principal referência da equipe não está participando do Mundial. Vivianne Miedema sofreu a lesão no joelho em dezembro, e ainda está em processo de recuperação. Quem assumiu a liderança foi a veterana Lieke Martens, companheira de Miedema no ataque da seleção europeia e que já contabiliza um gol e duas assistências no torneio. Ao lado dela, Jill Roord também faz grande competição, com quatro gols marcados, dois deles em momentos decisivos: ela abriu o placar no empate contra os Estados Unidos, na fase de grupos, e na vitória sobre a África do Sul, nas oitavas.
A atacante Esmee Brugts, do PSV, e a meia Danielle van de Donk, do Lyon, acumulam, cada uma, duas participações em gols na competição. Com dois chutes fortes e colocados de fora da área na goleada por 7 a 0 sobre o Vietnã, Brugts representa um trunfo para os recursos ofensivos da Holanda, que não explora tanto as bolas de média e longa distância.
Já Van de Donk, camisa 10, atua como a principal articuladora da equipe, distribuindo passes e acionando as companheiras de elenco em melhor posição para balançar as redes, como fez na assistência açucarada para Snoeijs finalizar de frente para o gol dentro da área e ampliar a vantagem sobre o Vietnã.
Fonte: O GLOBO
Fonte: O GLOBO
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