Foto: Danilo Mello
A Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta terça-feira (12), abordou a devastação ocorrida na cidade de Juruá (719 quilômetros de distância de Manaus), no último sábado (9), quando uma forte chuva causou destelhamentos de casas e desabamentos de estruturas metálicas em quadras de esportes de escolas públicas.
O vice-presidente do Poder Legislativo, deputado Carlinhos Bessa (PV) relatou os acontecimentos ocorridos em Juruá. “Estou remanejando R$ 100 mil de emenda parlamentar ao município e conclamo os colegas parlamentares a fazerem o mesmo, para ajudar a população daquela cidade. Apelo ao governador Wilson Lima que leve ajuda à população”, apelou.
O deputado Sinésio Campos (PT) também se solidarizou e afirmou que destinará R$ 100 mil em emendas parlamentares para ajudar Juruá. “A solidariedade deve falar mais alto entre nós”, declarou.
Em seu discurso no Pequeno Expediente, Sinésio Campos falou ainda sobre o processo de venda da concessionária Amazonas Energia, que já foi privatizada em 2018. “A Amazonas Energia foi vendida por R$ 50 mil, o que não é o preço nem de um carro popular. Está sendo ventilado que a Equatorial Energia quer assumir o comando da distribuição e comercialização de energia apenas em Manaus, deixando o interior para o governo”, lamentou.
Saúde
O deputado Wilker Barreto (Cidadania) denunciou a suspensão do cronograma de visitas da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa aos hospitais estaduais, avisado pelo ofício da Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM). De acordo com o parlamentar, isso viola a prerrogativa constitucional da Aleam de fiscalizar o Governo Estadual.
“Nunca vi isso na história do parlamento, é uma afronta ao Legislativo sem precedentes. Quero propor uma nota de repúdio contra o comportamento do secretário estadual de Saúde, Dr. Anoar Samad”, sugeriu.
Em aparte, o deputado Delegado Péricles (PL), se disse estarrecido com a notícia. “Tive dificuldade de acreditar que a SES suspendeu, por meio de um ofício, a visita de deputados. Acredito que a Aleam deverá recorrer à Procuradoria da Casa para verificar uma forma de abordar essa questão”, afirmou.
Fonte: ALE/AM
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