Kevin Lamarr Mason, de 28 anos, foi liberado da custódia dois dias após a prisão, por um erro cometido por funcionários da unidade

A polícia de Indiana, nos Estados Unidos, procura novamente por Kevin Lamarr Mason, de 28 anos, condenado por um assassinato cometido em junho de 2021, em Minnesota. Foragido há dois anos, Mason foi localizado e preso no último dia 11 de setembro. Dois dias depois, no entanto, acabou solto por engano, após um erro cometido por funcionários da prisão.

Mason é acusado de homicídio por ter atirado em Dontevius Catchings, no estacionamento do Templo Shiloh, em Minnesota, durante o funeral de outro homem que também havia morrido em um tiroteio. Dois meses depois, foi condenado, e estava foragido desde então. Segundo o coronel James Martin, da delegacia do Condado de Marion, em Indianópolis, o homem possui três mandados de prisão por homicídio, violação de liberdade condicional e porte de arma.

Como ele foi solto?

Segundo a rede CBS News, uma funcionária da prisão achou que estivesse em posse de mandados duplicados para Mason, que, até aquele momento, estava sob custódia. Ela, então, removeu dois deles, e deixou apenas um. Com a confusão, ele acabou sendo liberado no dia 13 de setembro, e voltou a ser foragido. Duas pessoas foram demitidas pela falha.

— Foi um erro. Isso não deveria ter acontecido. Mason não deveria ter sido libertado de nossa custódia. Não descansaremos até que ele seja capturado. Não deixaremos pedra sobre pedra — diz Martin.

Kevin Lamarr Mason, de 28 anos, foi liberado da custódia após um erro cometido por funcionários da prisão — Foto: Divulgação/Marion County Sheriff's Office

Nesta quarta-feira, a namorada de Mason foi presa na região da prisão. De acordo com a polícia, ela teria ido comprar um celular novo, roupas íntimas masculinas, um kit de viagem e chinelos. Ainda segundo o coronel, algumas casas estão sob a mira dos agentes, mesmo que a companheira do fugitivo não tenha colaborado com informações.

Além dela, outra mulher, que estaria com Mason no dia da prisão, também está sendo investigada. A polícia acredita, também, que não há motivos para alarmar a sociedade, e garante que, até então, a população não está em perigo imediato.


Fonte: O GLOBO