Bilionário disse que houve um pedido de emergência das autoridades governamentais ucranianas para ativar o Starlink até Sebastopol, base da Rússia na Crimeia
“Houve um pedido de emergência das autoridades governamentais (ucranianas) para ativar o Starlink até Sebastopol. A intenção óbvia era afundar a maior parte da frota russa” na área, escreveu Musk na sua plataforma X. Sebastopol é a base da frota russa do Mar Negro na Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.
“Se tivesse concordado com o pedido, a SpaceX teria sido explicitamente cúmplice de um grande ato de guerra e de uma escalada do conflito”, disse Musk.
Sua postagem foi em resposta a um trecho publicado de uma biografia dele, escrita por Walter Isaacson. No trecho publicado pelo The Washington Post na quinta-feira, Isaacson escreveu que Musk “conversou com o embaixador russo nos Estados Unidos”, que “lhe disse explicitamente que um ataque ucraniano na Crimeia desencadearia uma resposta nuclear russa”.
Musk disse secretamente a seus engenheiros para desativar a cobertura num raio de 100 km da costa da Crimeia. Quando os drones ucranianos (subarinos) se aproximaram da frota russa em Sebastopol, eles perderam a conexão e afundaram inofensivamente." segundo o autor.
Em outra postagem de quinta-feira, Musk deu outra versão. “As regiões Starlink mencionadas não foram ativadas. A SpaceX não desativou nada”, disse ele. Além disso, o fundador da Tesla opinou que “as duas partes deveriam concordar com uma trégua. A cada dia que passa, mais jovens ucranianos e russos morrem para ganhar e perder pequenas porções de território, com as fronteiras praticamente imóveis. perdendo a vida".
O ex-presidente da Rússia e alto funcionário de segurança, Dmitry Medvedev, em resposta aos detalhes do incidente por Isaacson, elogiou Musk.
“(Musk) estava preocupado com um ataque nuclear retaliatório”, postou Medvedev na X quinta-feira. “Se o que Isaacson escreveu em seu livro for verdade, então parece que Musk é a última mente adequada na América do Norte. Ou, pelo menos, na América de gênero neutro, ele é quem tem coragem.”
Fonte: O GLOBO
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