Há cinco magistrados na lista, seguindo a regra dos que nunca ocuparam o posto
O Supremo Tribunal Federal (STF) só deve ser presidido por um ministro indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) daqui a seis anos. Em 2029, Kassio Nunes Marques será empossado à frente da Corte para o biênio 2029-2031, seguindo as regras previstas da Corte, logo após a gestão prevista do ministro Alexandre de Moraes. Nesta quinta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do STF após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que completa 75 anos na próxima segunda-feira.
Barroso terá pela frente um mandato de dois anos, depois do qual será sucedido pelo seu vice-presidente, o ministro Edson Fachin. A eleição para o mais alto cargo do STF, assim como para a vaga de vice, é feita pelos membros do tribunal através de voto secreto, como prevê o regimento interno da Corte. Porém, embora não seja uma regra, há uma tradição entre os magistrados de indicar sempre o ministro mais antigo que ainda não tenha ocupado a presidência da Corte.
Próximos presidentes do STF
- Edson Fachin (2025 - 2027)
- Alexandre de Moraes (2027 - 2029)
- Kassio Nunes Marques (2029 - 2031)
- André Mendonça (2031 - 2033)
- Cristiano Zanin (2033 - 2035)
Por essa regra, Moraes assumiria no lugar de Fachin em 2027, até ser substituído por Nunes Marques dois anos depois. Na sequência, entre 2031 e 2033, viria o segundo ministro indicado por Bolsonaro: André Mendonça.
O último "na fila", não por acaso, é também o indicado mais recente a uma cadeira na Corte: Cristiano Zanin, nomeado por Lula em junho. Ele só deve comandar o STF daqui mais de uma década, de 2033 a 2035.
Barroso sucedeu Rosa Weber, que está se aposentando do STF. Dos atuais ministros do Supremo, já ocuparam a presidência Luiz Fux (2020 - 2022), Dias Toffoli (2018 - 2020), Cármen Lúcia (2016 - 2018) e Gilmar Mendes (2008 - 2010).
Fonte: O GLOBO
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