Paralisação começa nesta terça-feira com as negociações das pautas e uma nova reunião deve ser realizada na próxima segunda-feira, para decidir os próximos passos do grupo
Com a presença de 630 alunos, a decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta segunda-feira. Segundo o Centro Acadêmico 11 de Agosto, 606 alunos votaram a favor da paralisação. Os grevistas reivindicam também o fortalecimento da política de permanência estudantil. A greve começa nesta terça-feira, com as negociações das pautas e uma nova reunião deve ser realizada na próxima segunda-feira, para decidir os próximos passos do grupo.
Estudantes da Faculdade de Direito decidem entrar em greve na USP — Foto: Reprodução
Segundo o Estadão, a USP perdeu 818 professores entre 2014 e 2023. São 15% a menos de docentes, sem que tenha mudado o número de alunos, resultado de anos de crise financeira e do período de pandemia, quando não foram autorizadas novas contratações. A FFLCH, responsável pelo início da greve, é uma das faculdades mais prejudicadas.
A reitoria da universidade afirma manter em curso um esforço para a contratação de docentes de forma escalonada, até 2025. Uma parte das vagas foram adiantadas, mas, a maioria dos novos professores só deve chegar no próximo ano.
"Temos 641 vagas para preencher e 238 já foram preenchidas. Ao final desse esforço, a USP terá o mesmo número de professores e professoras de 2014?, afirmou em nota publicada na última quinta-feira, 21.
Uma reunião de negociação com a reitoria está marcada para ocorrer nesta quinta-feira, 28, e uma Assembleia Geral da Universidade na sexta-feira, 29, ambas na Cidade Universitária.
Fonte: O GLOBO
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