Aluno da Ufam, Marco Aurélio Winholt foi baleado nas costas. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
O universitário Marco Aurélio Winholt Castro, de 20 anos, morreu após ser baleado durante uma ação da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), em Manaus. O rapaz cursava Relações Públicas na Universidade de Federal do Amazonas (Ufam). "Foi um jovem de um futuro promissor", lamentou o pai da vítima.
Marco Aurélio foi baleado na noite de sexta-feira (6), na comunidade Raio de Sol, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
Em nota, a PM informou que policiais militares foram ao local depois de receberem uma denúncia de que homens armados estavam entrando em residências e ameaçando moradores.
De acordo com a polícia, os suspeitos fugiram, quando perceberam a presença dos PMs. "Em seguida, os policiais identificaram um cidadão baleado, prestaram socorro e o conduziram para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio, na Zona Leste, onde a vítima veio a óbito", disse a Polícia Militar, na nota.
No texto, a polícia afirmou ter compromisso "com a vida" e "respeito aos direitos humanos", mas não informou de onde partiu o tiro que matou o universitário.
Hugo Castro, pai de Marco Aurélio, acredita que o filho foi assassinado. "Um crime cruel, uma vítima", disse.
De acordo com testemunhas, os PMs efetuaram dois disparos quando chegaram à comunidade. "Um pegou nas costa do meu filho", contou Hugo Castro.
Os rastros dos tiros ficaram no local. Segundo a família da vítima, um investigador deve ir ao local dos disparos nesta segunda-feira (9).
Marco Aurélio Winholt Castro, que morreu após ser baleado em Manaus, era aluno da Ufam — Foto: Reprodução/Redes Sociais
'Futuro promissor'
Marco Aurélio cursava o quinto período de Relações Públicas na Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Ufam.
A Ufam divulgou uma nota de pesar, em que lamenta a morte do aluno. "A Administração Superior se solidariza aos familiares, amigos e à comunidade universitária da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), neste momento de dor e consternação", destaca o texto.
Para o pai, o universitário teve um futuro promissor interrompido. "Ele era já MEI [Microempreendedor Individual] com 20 anos. Tinha seu próprio veículo e uma boa conta bancária, e tudo isso honestamente", afirmou.
De acordo com Hugo Castro, o filho era proprietário de uma loja virtual de óculos, que agora ficará sob responsabilidade de um irmão da vítima.
O velório do jovem aconteceu no sábado (7). O corpo dele foi sepultado neste domingo (8), no Cemitério Parque Tarumã, na Ponta Negra.
Fonte: G1
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