A carga mental gerada por um bebê ou mesmo uma criança mais velha é brutal. São dezenas de novas preocupações, de planejamentos, de programações que se superpõe e que temos que dar conta. É muito cansativo
Uma das maiores causas da sobrecarga e exaustão materna é a carga mental. Que é também uma das formas mais ocultas da "ausência" dos pais na criação dos filhos.
São muito raros os casais em que a parceria é realmente plena. A mãe que vive esse companheirismo pertence a uma minoria absoluta.
A carga mental gerada por um bebê ou mesmo uma criança mais velha é brutal. São dezenas de novas preocupações, de planejamentos, de programações que se superpõe e que temos que dar conta. É muito cansativo.
Quantas vezes seu marido se preocupou em comprar em comprar fraldas antes que acabassem, em marcar o pediatra ou checar o cartão de vacinas? Quem tem que pensar na roupa do passeio, no presente para o aniversário da amiga? Quem prepara a mochila e o lanche da escola, compra a comida e o material escolar? Quem se encarrega de levar nas atividades extracurriculares? Quem combina o programa na casa dos amigos e deixa tudo preparado?
E isso ocorre mesmo que ambos os pais trabalhem. Aliás, prova suprema de parceria: o pai alterna com a mãe o cuidado em casa quando seu filho adoece? Pois é.
Como protagonista principal de uma rede de apoio (que para a maioria das famílias não existe, ou é precária), cabe ao companheiro de uma mãe dividir não só as tarefas da casa e do dia a dia, mas a preocupação e o planejamento de todas as dimensões do cuidado.
Taí um bom motivo para uma DR, com delicadeza e empatia, para que uma justa divisão do trabalho seja estabelecida. Isso vai beneficiar não apenas as crianças, mas o casamento — garanto.
Fonte: O GLOBO
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