Presidente está na Argentina e volta para o Brasil nesta terça-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta terça-feira nova edição na live semanal. Lula está na Alemanha para uma série de agendas oficiais e retorna ao Brasil ainda hoje. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Rui Costa (Casa Civil) participam da transmissão, que está com um formato de "sabatina" de ministros.

Outras lives

Na última live, Lula fez uma série de criticas à resposta de Israel aos ataques terroristas do Hamas. O presidente "atitude" de Israel com mulheres e crianças é "igual a terrorismo em referência aos bombardeios à Faixa de Gaza.

— É por isso que eu disse ontem (segunda-feira) que a atitude de Israel em relação às crianças e às mulheres é igual ao terrorismo. Não tem como dizer outra coisa. Se eu sei que está cheio de criança naquele lugar, pode ter um monstro lá dentro que eu não posso matar as crianças porque eu quero matar os monstros. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças. É simples assim — afirmou durante sua live semanal.

Lula ainda disse ser inadmissível que não haja solução para o conflito no Oriente Médio. Também voltou a pedir a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

— A ONU precisa mudar. A ONU de 1945 não vale mais nada em 2023. É por isso que a gente quer mudar a quantidade de pessoas e o funcionamento e acabar com o direito de veto — disse ele, evocando uma pauta antiga do Brasil por mudanças no Conselho.

Em seguida, o presidente afirmou que a ONU deveria convocar "alguma coisa especial" porque o conflito no Oriente Médio "do jeito que vai, não tem fim". O presidente afirmou ainda que parece que Israel quer "ocupar a Faixa de Gaza" e "expulsar" os palestinos, e que não é "correto e justo".

— É preciso que a ONU convoque alguma coisa especial, porque essa guerra do jeito que vai ela não tem fim. Estou percebendo que Israel parece que quer ocupar a Faixa de Gaza e expulsar os palestinos de lá. Isso não é correto, não é justo. Nós temos que garantir a criação do estado Palestino para que eles possam viver em paz junto com o povo judeu.


Fonte: O GLOBO