Em entrevista à Rede Amazônica direto da COP 28, governador informou que a reunião entre a SES e as cooperativas ocorre na tarde desta terça-feira (5). Médicos terceirizados suspenderam parte dos atendimentos em Manaus desde sexta-feira (1º).

O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse nesta terça-feira (5) que a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) se reunirá com as cooperativas de médicos para definir as datas dos pagamento de salários atrasados. Os médicos terceirizados suspenderam parte dos atendimentos desde sexta-feira (1º).

A categoria cobra do Governo do Estado pagamentos de débitos de 2021 e 2022, além dos salários dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023.

Em entrevista à Rede Amazônica direto da COP 28, o governador informou que a reunião entre a SES e as cooperativas ocorre na tarde desta terça-feira.

Wilson Lima atribuiu os atrasos dos pagamentos à queda na arrecadação do Amazonas. Segundo o governador, o Estado deixou de arrecadar cerca de R$ 300 milhões nos meses de novembro e dezembro.

"Em algum momento, a gente ficou na nossa Secretaria de Fazenda sem a possibilidade de enviar recursos para nenhuma secretaria, pra que a gente pudesse honrar com folha de pagamento", disse.

De acordo com o governador, a Secretaria de Saúde do Amazonas vai apresentar um cronograma de pagamento das cooperativas em reunião.

"A gente está trabalhando aqui para fazer um esforço, para honrar esse compromisso que a gente tem com as cooperativas. Agora à tarde, a Secretaria de Saúde está chamando as cooperativas para estabelecer uma data de pagamento e encontrar um entendimento, pra que a gente possa honrar com esses compromissos e pagar, naturalmente, as cooperativas e respectivamente os salários dos médicos", afirmou.

Wilson Lima também comentou sobre outra reivindicação dos médicos: a falta de medicamentos para atendimento dos pacientes nas unidades de saúde de Manaus.

"A gente tem que ver quais são esses medicamentos. Têm alguns medicamentos que, de fato, a gente tem dificuldades por conta da demanda nacional. Têm outros medicamentos que a gente tem dificuldade de ter acesso, porque eles vêm pelos rios, os navios têm dificuldade de chegar. Então, tem que ver especificamente quais são os medicamentos, que é pra gente tomar as providências necessárias", finalizou.

Fonte: G1