Gabriel Pires e Renato Augusto fazem boas estreias, mas destaque em vitória sobre o Nova Iguaçu são as revelações, principalmente Isaac

O grupo principal do Fluminense só deve estrear no Carioca dentro de dez dias, já pela sétima rodada. Acabaram de retornar das férias e estão em pré-temporada. Mas a verdade é que, em que pese a saudade do torcedor, não há motivo para pressa. 

Após mais uma vitória no torneio, a equipe alternativa mostrou que dá conta dos jogos contra os times pequenos. Com reforços contratados para esta temporada e algumas revelações de Xerém, derrotou o Nova Iguaçu por 3 a 0 no Luso-Brasileiro e assumiu a liderança da tabela.

A campanha até aqui vem trazendo algumas boas surpresas. Uma delas é Lelê, que antecipou seu retorno aos treinos e tem aproveitado a oportunidade. Mas neste domingo foi a vez de outro atacante se destacar. Isaac abriu o placar com uma bela finalização, aos 31 do primeiro tempo. Para além da bola na rede, teve uma boa movimentação, participando das jogadas e aparecendo bem na área.

Os reforços que estrearam neste domingo também trouxeram boas notícias. Titular, Gabriel Pires mostrou visão de jogo ao acionar Lelê no lance do primeiro gol e ainda teve a oportunidade de marcar o seu, em chute rente à trave. Mostrou que pode brigar por uma vaga no time titular caso Martinelli apresente irregularidades.

Mas as atenções estavam voltadas mesmo era para a estreia de Renato Augusto. Ele saiu do banco na volta do intervalo e fez uma primeira partida promissora. Movimentou-se bastante, em certos momentos lembrando a função de Ganso de facilitador do jogo. Ainda deu ótimo passe para Isaac, mas a bola parou na poça d’água e impediu o que seria uma chance de finalização para o garoto de 19 anos.

A bem verdade, não foi uma grande atuação coletiva do Fluminense. Mas, tirando os minutos finais do primeiro tempo, o tricolor sempre foi superior ao Nova Iguaçu. Nos minutos finais da partida, ainda fez o terceiro com João Neto, que recebeu ótima bola enfiada por Alexandre Jesus.

Mérito de Marcão. O auxiliar faz um trabalho até aqui que, se não brilha, também não compromete. E, assim, extrai competitividade de um time que não é o titular.


Fonte: O GLOBO