Autoridades do país afirmam que felino não estava devidamente registrado; Sawangjit Kosoonnern pode pegar um ano de cadeia e até R$ 13,7 mil de multa

Policiais da Tailândia prenderam uma mulher cujo animal de estimação, um filhote de leão, foi visto circulando num conversível Bentley pelas ruas da cidade de Pattaya. A cena foi registrada em vídeo e fotos, que viralizaram nas redes sociais.

Nas imagens, o felino aparece na traseira do carro de luxo, acorrentado. Com parte do corpo para fora, ele observa a movimentação nas ruas, diante dos olhares curiosos de transeuntes. Não há detalhes sobre quando o "passeio" ocorreu. Nesta terça, autoridades tailandesas estiveram na casa da proprietária do filhote.

De acordo com a BBC, quem dirigia o Bentley era um amigo da mulher, identificada como Sawangjit Kosoonnern. O homem, que é natural do Sri Lanka, mantinha a fera em sua propriedade. Ele seria acusado de levar um animal selvagem para locais públicos, mas já deixou a Tailândia. A pena para o delito é de até seis meses de cadeia e multa de 50 mil baht (equivalente a R$ 6,8 mil, na cotação atual).

Já Sawangjit foi presa por irregularidades na aquisição do animal. Pelas normas tailandesas, cidadãos podem ter leões como pets, mas precisam registrá-los. Ainda segundo a BBC, Sawangjit alegou às autoridades que comprara o felino de um tailandês, na província de Nakhon Pathom, o que facilitou o translado do bicho até Pattaya.

No entanto, as instalações nas quais o animal estava nesta província não passaram por verificação. Com isso, foram declaradas como ilegais a transferência e a propriedade do filhote de leão.

Sawangjit passou a responder por posse de animal selvagem controlado sem autorização. A pena para a infração é de um ano de prisão e multa, que pode chegar a 100 mil baht (equivalente a R$ 13,7 mil, na cotação atual).

Segundo a BBC, o homem que vendeu o animal para Sawangjit vai responder por transportar um animal sem autorização.

Atualmente, 224 leões estão devidamente registrados como propriedade na Tailândia.


Fonte: O GLOBO