Alugar lajes corporativas de alto padrão no Rio ficou ligeiramente mais barato em 2023. A queda de 3,5% nos preços, somado a uma ausência de novos lançamentos desde 2019, ajudou a reduzir a taxa de vacância, que alcançou o menor patamar desde o final de 2016, mostra levantamento da consultoria Colliers.
A taxa de vacância ficou em 28%, um ponto percentual a menos do que no ano anterior, com o mercado registrando uma absorção líquida positiva de aproximadamente 22 mil m² no ano. O inventário total é de R$ 1.683.765 m².
— Edifícios antes desocupados estão sendo gradualmente ocupados, contribuindo para a queda na taxa de vacância — diz Paula Casarini, CEO da Colliers.
Duas grandes locações, realizadas no terceiro trimestre, respondem por metade da absorção líquida no ano. Uma localizada no Porto (7,5 mil m²) para uma empresa de investimentos e outra na Cidade Nova (4,5 mil m²), para uma escola de engenharia de software e programação.
O preço médio do metro quadrado encerrou o ano em R$ 84, ante R$ 87 em 2022. A maior baixa no valor do aluguel aconteceu no Centro do Rio: queda de 8,5%, de R$ 94 para R$ 86/m². Em contra-partida, a região do Porto viu os preços subirem para R$ 87, ante R$ 81 no final de 2022 (alta de 7%).
Excluindo a Zona Sul, onde o inventário de escritórios de alto padrão é muito baixo, a região da Orla (Flamengo, Botafogo e Glória) é aquela que tem os preços mais elevados, apesar de um recuo de 3,8% no ano. O aluguel médio na região ficou em R$ 100/m². A região concentrou quase metade do inventário locado ao longo do ano, o que fez a taxa de vacância cair 5 pontos percentuais, para 13%. No Porto, a taxa de vacância se manteve inalterada em relação ao ano anterior, em 28%.
Fonte: O GLOBO
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