Competição contará com brasileiro e tenistas renomados na categoria; evento promete acessibilidade no Jockey Club
Um tenista brasileiro que já figurou no Top-15 será uma das grandes atrações do Rio Open, que completa uma década neste ano. Não adianta puxar pela memória para tentar descobrir quem é. Daniel Rodrigues, de 37 anos, não é uma figura tão conhecida no meio. Explica-se: ele pratica tênis em cadeiras de rodas, modalidade com poucas competições no Brasil. E é justamente com maior visibilidade e reconhecimento para o esporte que o atleta sonha ao participar do Wheelchair Tennis Elite, torneio para cadeirantes que reunirá a elite mundial da categoria.
O torneio acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro com a presença de quatro tenistas. No dia 22, eles se enfrentarão nas semifinais, em confrontos ainda a serem sorteados. No dia 23, será a final de simples; no dia 24, será a vez das duplas.
—A importância de ter um evento como esse dentro do Rio Open, maior torneio da América do Sul, é um incentivo a mais para que possamos mostrar o quanto o nosso esporte é grande. Mesmo já estando dentro dos Grand Slams, aqui na América do Sul não é tão difundido.
Isso é fantástico — diz Daniel, que competiu no Jogos Paralímpicos do Rio-2016. — Eu tive a felicidade de jogar na Quadra Central, que tinha um bom público, foi muito emocionante. No Rio Open, pelo fato de as pessoas gostarem exclusivamente do tênis vai ser diferente.
Além do brasileiro, estarão presentes o japonês Shingo Kunieda, considerado o maior tenista em cadeira de rodas da história da modalidade, e os britânicos Alfie Hewett e Gordon Reid, que conquistaram o título de duplas do Australian Open. Hewett é o número 2 do mundo em simples e o primeiro nas duplas.
— Já joguei contra eles. São referências do tênis mundial — conta Daniel, que nasceu com um problema congênito na perna direita, com 20 centímetros a menos que a esquerda. Em 2013, ele amputou parte da perna para melhorar a locomoção.
A acessibilidade não ficará apenas dentro das quadras. A organização contratou o consultor Thiago Amaral, que trabalhou o tema no Rock in Rio, para melhorar o acesso aos cadeirantes em todas as áreas do evento.
Todo o trajeto do público será acessível, com sinalização indicativa. Os bares e concessionárias da área Leblon Boulevard terão balcão rebaixado acessível. O evento terá também mesas de uso prioritário para PCDs, pias e bebedouros adaptados, e banheiros acessíveis preparados. Haverá áreas de acessibilidade exclusivas nas quadras 1, 2 e central, melhorando a visão para as quadras.
— Desde a primeira edição, definimos que o Rio Open teria um compromisso com a promoção de benefícios para a sociedade. Definimos que tínhamos que transformar o Complexo do Jockey em um ambiente inclusivo e com acessibilidade para todas as pessoas — afirma Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
Fonte: O GLOBO
Além do brasileiro, estarão presentes o japonês Shingo Kunieda, considerado o maior tenista em cadeira de rodas da história da modalidade, e os britânicos Alfie Hewett e Gordon Reid, que conquistaram o título de duplas do Australian Open. Hewett é o número 2 do mundo em simples e o primeiro nas duplas.
— Já joguei contra eles. São referências do tênis mundial — conta Daniel, que nasceu com um problema congênito na perna direita, com 20 centímetros a menos que a esquerda. Em 2013, ele amputou parte da perna para melhorar a locomoção.
A acessibilidade não ficará apenas dentro das quadras. A organização contratou o consultor Thiago Amaral, que trabalhou o tema no Rock in Rio, para melhorar o acesso aos cadeirantes em todas as áreas do evento.
Todo o trajeto do público será acessível, com sinalização indicativa. Os bares e concessionárias da área Leblon Boulevard terão balcão rebaixado acessível. O evento terá também mesas de uso prioritário para PCDs, pias e bebedouros adaptados, e banheiros acessíveis preparados. Haverá áreas de acessibilidade exclusivas nas quadras 1, 2 e central, melhorando a visão para as quadras.
— Desde a primeira edição, definimos que o Rio Open teria um compromisso com a promoção de benefícios para a sociedade. Definimos que tínhamos que transformar o Complexo do Jockey em um ambiente inclusivo e com acessibilidade para todas as pessoas — afirma Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
Fonte: O GLOBO
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