Confederação diz que nenhuma partida do clube foi considera suspeita pela empresa, mas reclamação do alvinegro é sobre erros de arbitragem e não manipulação de resultados
O relatório da empresa suíça, que é especializada em monitoramento de partidas, diz que foram 109 jogos suspeitos de manipulação em 2023 — 22% a menos do que no ano anterior —, mas que apenas 15 jogos suspeitos foram organizados pela CBF. Sendo que nenhum deles foi da Série A do Campeonato Brasileiro. E aí entra a alfinetada.
“Portanto, nenhuma das partidas do Brasileirão contestadas pelo Botafogo na Justiça desportiva entrou no radar de suspeição da empresa suíça”, diz a nota.
No ano passado o Botafogo contratou a empresa francesa Good Game! para fazer uma análise de seus jogos e com os resultados recorreu à Justiça Desportiva. Porém, um caso não tem relação com o outro. O SportRadar trata sobre suspeitas de manipulação de resultados através de apostas esportivas. Já a análise o Good Game! focou em erros de arbitragem.
O alvinegro alega que os erros tiraram dez pontos do clube enquanto favoreceu o Palmeiras, que recebeu 13 pontos de forma indevida. O Botafogo foi ao STJD pedindo que as partidas fossem investigadas, mas não teve sucesso. No momento, o clube avalia ir à Justiça Arbitral.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e John Textor, controlador da SAF do Botafogo, tem as piores das relações. Ednaldo processo Textor na Justiça do Rio de Janeiro. Ele acusa o americano de calúnia e difamação, após ter sido chamado de corrupto depois de uma partida do Botafogo contra o Palmeiras, já na reta final do Brasileiro do ano passado.
Fonte: O GLOBO
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