De acordo o apresentador, as acusações do empresário sobre ele supostamente dificultar o contato com o filho, Alezinho, durante uma viagem, desencadearam uma série de discursos de ódio
O apresentador acusa Alexandre de calúnia, denunciação caluniosa, falsa comunicação de crime e falsa comunicação de fraude processual. A informação foi confirmada ao GLOBO pelo advogado de Edu Guedes, Roberto Leonessa.
A alegação de Edu Guedes é de que o Alexandre usou o judiciário indevidamente, quando o acusou de dificultar o contato com o filho da apresentadora com o empresário durante uma viagem. A defesa argumenta que o apresentador forneceu o aparelho celular ao menino porque o sinal era muito precário e "jamais praticou qualquer ato tendente ao afastamento de pai e filho."
Protocolada no final do mês de fevereiro, está é a segunda queixa-crime contra Alexandre. Na primeira, o apresentador acusou o empresário de difamação, após ser atacado em podcasts e programas de TV.
O GLOBO ainda não conseguiu contato com a defesa de Alexandre Correa.
Alvo de xingamentos
No fim de janeiro, a Justiça de São Paulo negou uma medida cautelar de urgência emitida por Alexandre Correa para impedir que Ana Hickmann falasse das acusações de violência doméstica na imprensa ou nas redes sociais. O empresário também havia pedido uma indenização de R$ 100 mil, caso a artista fizesse qualquer tipo de comentário para “desqualificá-lo”.
A defesa de Alexandre citou, para realizar o pedido, uma live sobre direito das mulheres, da qual a apresentadora participaria. Segundo a descrição do evento, seria abordada “a importância da Lei Maria da Penha para proteger as vítimas de violência doméstica”. A juíza Andrea Leme Luchinia entendeu que não é possível presumir ou antecipar comentários sobre o processo em vídeo ao vivo, em plataforma digital.
Diante da decisão, a defesa do empresário passou a alegar que a Justiça estaria comprometida, e solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento da magistrada e do promotor do processo. Em nota, o advogado Enio Murad, responsável pela defesa de Alexandre Corrêa, alega que “Ana já tinha ciência da decisão”.
“Antes da existência da referida decisão por meio de nota pública e de acordo com informações que segundo consta foram confirmadas pelo promotor da causa ao repórter o conteúdo do ato judicial sigiloso já havia sido divulgado pela imprensa”, diz a petição.
O ex-casal ainda vive outro imbróglio judicial, onde briga pela guarda do filho, Alezinho, de 9 anos, fruto da união que durou mais de 25 anos. Em outubro do ano passado, o empresário pediu a revogação da medida protetiva e entrou com um processo contra Ana por alienação parental. Alexandre alegava ser impossibilitado de ver o filho.
Fonte: O GLOBO
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