Trio responde pelos crimes de organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais.
A Justiça do Amazonas começou a ouvir, nesta sexta-feira (1º), as vítimas dos influencers João Lucas da Silva Alves, conhecido como "Lucas Picolé", Enzo Felipe da Silva Oliveira, o "Mano queixo", e Isabelly Aurora, suspeitos de fraudar a vendas de rifas pela internet, em Manaus.
"Lucas Picolé", "Mano queixo", e Isabelly Aurora foram presos em 2023, durante a primeira fase da Operação Dracma. A influencer deixou a prisão em outubro e os dois ganharam direito à liberdade em dezembro. No entanto, no início do ano, Picolé voltou a ser preso por descumprir as condições impostas pela justiça.
Segundo a justiça, os três respondem pelos crimes de organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais.
Nesta sexta-feira (1º), a justiça começou a audiência de instrução e julgamento do caso, que foi realizada no sistema híbrido (incluindo videoconferência). No primeiro dia foram ouvidas duas vítimas do esquema criminoso. Uma terceira vítima não compareceu ao ato. Por isso, a juíza Aline Lins marcou a continuação da audiência para o início de abril.
"Esta será ouvida na próxima audiência, assim como duas testemunhas da defesa que estavam presentes nesta sexta-feira e não puderam ser ouvidas porque tem uma vítima ainda para ser ouvida. Na nova data também serão interrogados os réus", disse a magistrada.
A juíza também negou um novo pedido de liberdade feito pela defesa de Lucas Picolé. Segundo ela, foi negada a liberdade "por risco de reiteração delitiva, como forma de garantia da ordem pública, pois João Lucas já havia descumprido as medidas cautelares impostas pela justiça".
Fonte: G1
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