Quarteto também vendia certidões de óbito falsas. Eles foram presos na sexta-feira (22).

A Polícia Civil do Amazonas prendeu um grupo suspeito de falsificar e vender atestados médicos falsos em Manaus. O quarteto também é suspeito de falsificar certidões de óbito. A prisão aconteceu na sexta-feira (22).

Segundo a polícia, as investigações começaram há cerca de 15 dias após identificarem perfis em redes sociais anunciando a venda ilegal de atestados e certidões.

A quadrilha passou a ser monitorada pelos policiais. Na última quarta-feira (20), a equipe policial conseguiu apreender um atestado médico falso vendido pelos suspeitos.


Mulher suspeita de falsificar atestados e certidões em Manaus — Foto: Reprodução

Já na sexta-feira (22), a policia interceptou a entrega de uma certidão de óbito que havia sido negociada por uma integrante do grupo criminoso. Com a suspeita foram encontrados outros documentos falsos.

Após a prisão, a mulher delatou os outros integrantes do grupo e informou onde a polícia poderia encontrar os blocos de atestados em branco, carimbos e papéis timbrados utilizados nos golpes.


Homem suspeito de falsificar atestados e certidões em Manaus — Foto: Reprodução

Os outros três suspeitos foram presos logo depois e com eles também foram encontrados centenas de atestados médicos falsos já preenchidos, carimbos médicos, papéis timbrados, blocos de atestados em branco, além de receituários médicos. Todos os documentos eram usados no esquema de falsificação.

A polícia também identificou que os suspeitos depositavam o dinheiro recebido das vendas em contas de bancos digitais. As contas eram criadas em nomes de outras pessoas de outros estados.


Polícia prende grupo suspeito de falsificar e vender atestados médicos em Manaus — Foto: Divulgação

O grupo também utilizava chips telefônicos em nome de terceiros a fim de dificultar a identificação.

Todos vão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, estelionato e falsidade ideológica. Agora, ficarão à disposição da Justiça.

Fonte: G1