Autor do tiro que matou Bruno Emídio da Silva Junior, de 33 anos, teria fugido em um carro vermelho, e ainda não foi localizado

Um Comandante de Policiamento da PM chegou a fazer contato com o autor do disparo que matou Bruno Emídio da Silva Junior, de 33 anos, em Apucarana, no Paraná, logo após o crime, no último sábado. Na ligação, o homem marcou um ponto de encontro com os agentes, mas não compareceu. Bruno foi baleado no rosto ao se debruçar em um muro para verificar sons de disparos que vinham da casa do suspeito, que teria fugido e ainda não foi localizado.

Segundo o relatório da Polícia Militar, o suspeito disse ao agente que “estava nas proximidades” das residências onde o crime aconteceu, marcou um ponto de encontro com a equipe policial e não se apresentou. Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a socorrer a vítima, mas a morte foi constatada no local.

Testemunhas relataram à PM que a Bruno estava em uma confraternização, no bairro Pirapó, quando foram ouvidos barulhos de tiros na casa do vizinho. Bruno teria, então, subido no porta-gás do imóvel para verificar, por cima de um muro, o que havia acontecido. Naquele momento, o vizinho disparou contra o seu rosto e fugiu em um carro vermelho. O homem não foi identificado.

Ao chegarem no local, poucos depois das 23h, agentes da PM encontraram Bruno caído no chão, enquanto sua namorada realizava massagem cardíaca para tentar reanimá-lo. Uma equipe do Samu chegou a ser chamada, mas a vítima morreu no local.

Armas e balas deflagradas

Após o relato das testemunhas, os policiais entraram na casa do vizinho. Lá, encontraram uma espingarda de pressão modificada para calibre .22 com luneta e uma escopeta, além de 49 munições de diferentes calibres intactas e outras 19 deflagradas.

Em cima de um guarda-roupa, também foram encontrados dois carregadores de pistola calibre .380 municiados. Posteriormente, a Polícia Científica apreendeu outros 11 estojos para pistolas com o mesmo calibre, em um corredor que liga a frente aos fundos da residência.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para esclarecer o crime. Até o momento, testemunhas foram ouvidas e “diligências estão sendo realizadas a fim da conclusão do inquérito policial”. O suspeito ainda não foi localizado.

'Sempre será lembrado pela alegria'

Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens e demonstraram apoio à namorada e à mãe de Bruno. “Será lembrado pela alegria que conseguia transmitir quando chegava, fico pensando nos planos que você e sua amada fizeram”, escreveu uma familiar.

“Descanse em paz, Bruninho”, publicou outra usuária. “Partida repentina (...) uma pessoa tão querida por todos”, escreveu uma prima.


Fonte: O GLOBO