Governador se reuniu em Brasília com ministros para solicitar ajuda humanitária, apoio econômico e fortalecimento do combate à queimadas e desmatamento.

A previsão de seca tão ou mais severa para este ano no Amazonas levou o governador do Amazonas, Wilson Lima, a pedir ações prévias do Governo Federal que minimizem os impactos da estiagem no estado. Na quarta-feira (3), em Brasília, o governador se reuniu com ministros para solicitar ajuda humanitária, apoio econômico e fortalecimento do combate à queimadas e desmatamento durante a seca que deve atingir o estado no segundo semestre.

Em 2023, o Amazonas viveu a pior seca dos últimos anos. Mais de 600 mil pessoas foram afetadas pelo fenômeno, que também colocou todos os municípios do estado em situação de emergência.

Segundo o governo federal, será feita, ainda em abril, um processo licitatório para contratação de dragas que deverão ser usadas a partir do meio do ano para remover bancos de areia dos rios, a fim de facilitar a navegação.

A desobstrução dos trechos dos rios no Amazonas tem a finalidade de facilitar a passagem de barcos que levam produtos para Manaus, além de possibilitar o tráfego da população dos municípios próximos para a capital.

Além disso, também haverá a contratação de 300 brigadistas para combater incêndios no estado no período mais intenso da estiagem.

Entre outros pedidos, Wilson Lima solicitou a manutenção de portos, aeroportos e rodovias; uso das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4); e locação de embarcações para montagem de estações de tratamento de água em apoio aos municípios afetados.

Por fim, para combater os incêndios florestais, foi pedido do Governo Federal um efetivo de brigadistas e militares da Força Nacional, além de aeronaves e veículos, para evitar o alastramento das queimadas.

Em 2023, de acordo com o relatório Mundial da Qualidade do Ar, Manaus foi considerada a capital com a pior qualidade do ar, devido à seca histórica que atingiu o Amazonas e também ao grande número de queimadas ocorridas na região.

Fonte: G1