A jovem ginasta María Herranz Gómez, 17 anos, faleceu na madrugada desta quinta-feira, após ter os primeiros sintomas de uma meningite, na Espanha. A notícia foi confirmada pela Câmara Municipal de Cabanillas del Campo, província de Guadalajara, em que a atleta morava no país. No comunicado feito via das redes sociais, é revelado que María faleceu dentro de 24 horas após começar a passar mal.
A cidade decretou luto oficial de dois dias e afirmou que a jovem era "uma menina doce, simpática, amada por todos, e um grande exemplo como atleta". A Federação Nacional de Ginástica da Espanha também se manifestou ao prestar condolências à família de María.
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Integrante do clube Ruditramp de Cabanillas del Campo, María foi convocada para o Mundial de Birmingham, na Inglaterra. Ela representou a Espanha na modalidade de trampolim sincronizado na categoria dos 17 aos 21 anos. Junto com a companheira de equipe Carmen Hernández, elas ficaram em 26° lugar. No entanto, no campeonato espanhol de 2023, María foi a quarta colocada na minitramp duplo em trampolim, e a quinta colocação em sincronismo.
O time de futebol Sporting Cabanillas, que atua na quinta divisão da liga espanhola, também decretou luto oficial pela morte da atleta. Além disso, o clube afirmou que fará um minuto de silêncio nos jogos deste fim de semana em sua memória.
A meningite é uma doença é causada pela infecção por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis. No ano passado, foram registrados 422 casos nos EUA, o número mais alto desde 2014, conforme os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A doença não é transmitida por contato casual, mas por atividades que envolvem exposição à saliva ou secreções respiratórias ou da garganta - beijos, por exemplo, ou compartilhamento de alimentos e bebidas ou cigarros.
A infecção com a bactéria pode causar meningite, uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas típicos incluem febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, vômitos, sensibilidade à luz e estado mental alterado.
O microrganismo também pode invadir a corrente sanguínea, uma complicação chamada sepse, que parece ser a consequência mais comum nos casos atuais do sorogrupo Y. Os sintomas incluem febre e calafrios, fadiga, vômitos, mãos e pés frios, dores fortes, diarreia, respiração rápida e, em estágios mais avançados, uma erupção cutânea roxa escura.
Fonte: O GLOBO
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