O Governo do Rio Grande do Sul divulgou, na noite de domingo, o valor arrecadados nas doações em meio às chuvas que atingem o estado e já deixaram ao menos 78 mortos. Pessoas físicas e jurídicas já doaram mais de R$ 38 milhões para a chave Pix divulgada pelo estado.
De acordo com a gestão estadual, a quantia é de R$ 38.167.189,02 e foi obtida desde quinta-feira (2) até às 18h36 deste domingo (5). Os recursos serão totalmente direcionados para o apoio humanitário às comunidades afetadas pelas cheias.
A conta, vinculada ao Banrisul, é a mesma utilizada no ano passado, quando as chuvas causaram estragos significativos no Estado durante o mês de setembro, em especial nas cidades do Vale do Taquari.
Alerta de golpe
Neste domingo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um alerta contra golpistas que aproveitam o momento da tragédia causada pela chuva no estado para tentar ganhar dinheiro.
— No meio de tanta solidariedade, tem aproveitadores que usam a sensibilidade das pessoas para aplicar golpes. Isso é lamentável — disse.
Sem dar detalhes, Leite informou que as tentativas de golpe envolvem o canal de doações SOS Rio Grande do Sul, que usa a chave PIX com o CNPJ 92.958.800/0001-38.
— Quando forem fazer a doação, é o SOS Rio Grande do Sul que aparece como destinatário e a instituição é o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) — afirmou.
—Se não aparecer isso na hora da doação é porque é um golpe.
Calamidade em 336 municípios do RS
O governo federal reconheceu neste domingo estado de emergência para 336 municípios do Rio Grande do Sul, atingidos pelas fortes chuvas que assolam a região. A medida é requisito essencial para o acesso a recursos de ajuda humanitária e reconstrução dos municípios previstos pela Defesa Civil Nacional.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), já tinha declarado o estado de calamidade pública do Estado, depois da sequência de temporais, que alagou muitos municípios.
Com o reconhecimento do governo federal do estado de calamidade pública, o Estado consegue maior agilidade nas ações de auxílio federal de resposta e reconstrução. Além disso, o governo pode adotar medidas administrativas para o processo de contratação de bens e serviços necessários para socorrer a população e recompor serviços e obras de infraestrutura essenciais.
Fonte: O GLOBO
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