O mercado elevou, novamente, as projeções para a inflação para este ano, 2025 e 2026 para 3,88%, 3,77% e 3,60%, respectivamente. O acréscimo nas estimativas para o IPCA, índice oficial da inflação, para todos os anos foi pequeno, de apenas 0,02, mas mantém o movimento de alta visto nas últimas semanas.
No Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central do Brasil, os analistas também aumentaram a previsão para a a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, de 10% para 10,25% este ano e de 9% para 9,18%, em 2025. Para 2026 e 2027 as estimativas para a Selic ficaram estáveis em 9,00%.
Para os economistas Guilherme Sousa e Étore Sanchez, da Ativa Investimentos, "as revisões altistas para horizontes além da política monetária é uma piora na percepção dos agentes com relação aos compromissos do Banco Central".
Eles estimam "que a projeção condicional do BC para o IPCA de 2024 deverá passar a ser 4,00%, ante 3,9% da semana passada e 3,8% da reunião anterior. Para 2025, a projeção estimada segue em apenas +10bps do divulgado na reunião de 8 de maio, visto que o avanço das expectativas de inflação vem sendo aplacadas por perspectivas mais restritivas sobre os juros.
A estimativa para o IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel, também foi elevada de 2,65% para 2,90% ao fim de 2024.
A projeções para o PIB se mantiveram estáveis, em 2,05% para este ano. O PIB do primeiro trimestre será divulgado amanhã. A previsão do mercado é que a economia tenha crescido 1% nos primeiros três meses deste ano. Apesar do impacto negativo da tragédia no Rio Grande do Sul na economia, os analistas têm mantido suas projeções de crescimento para o ano, entendendo que no segundo semestre a reconstrução gaúcha pode vir a ter um efeito positivo sobre a economia.
- A projeção para o PIB é ainda mantida, mas o PIB pode, dependendo dos esforços que sejam feitos ou não ainda no ano de 2024, mudar nas próximas avaliações semanais. O quadro continua negativo nas expectativas dos economistas e principalmente no top 5 - destaca Álvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec.
Fonte: O GLOBO
A estimativa para o IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel, também foi elevada de 2,65% para 2,90% ao fim de 2024.
A projeções para o PIB se mantiveram estáveis, em 2,05% para este ano. O PIB do primeiro trimestre será divulgado amanhã. A previsão do mercado é que a economia tenha crescido 1% nos primeiros três meses deste ano. Apesar do impacto negativo da tragédia no Rio Grande do Sul na economia, os analistas têm mantido suas projeções de crescimento para o ano, entendendo que no segundo semestre a reconstrução gaúcha pode vir a ter um efeito positivo sobre a economia.
- A projeção para o PIB é ainda mantida, mas o PIB pode, dependendo dos esforços que sejam feitos ou não ainda no ano de 2024, mudar nas próximas avaliações semanais. O quadro continua negativo nas expectativas dos economistas e principalmente no top 5 - destaca Álvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec.
Fonte: O GLOBO
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