Doze pessoas foram presas; investigação de 18 meses foi realizada conjuntamente entre as polícias francesa, espanhola e colombiana
Uma rede internacional que fornecia documentos falsos a trabalhadores agrícolas sul-americanos para que pudessem trabalhar na França foi desmantelada esta semana, informou uma fonte da polícia francesa nesta sexta-feira.
A investigação de 18 meses realizada de forma conjunta entre a polícia francesa, espanhola e colombiana, e a Europol, resultou na prisão de 12 pessoas na segunda-feira -- nove na França e três na Espanha.
Os detidos, assim como os trabalhadores levados à França através da Espanha, são de nacionalidade colombiana ou equatoriana, segundo a mesma fonte. As duas líderes da rede são mulheres.
A investigação foi iniciada depois que as autoridades francesas perceberam que alguns documentos de identidade espanhóis apresentados pelos trabalhadores nas explorações do sudoeste do país eram falsos.
"Destapamos uma importante rede que atuava em um setor em que existe uma grande necessidade de mão de obra", declarou a Oficina Francesa de Luta contra o Tráfico Ilícito de Migrantes (OLTIM).
Esta rede teria fornecido documentos falsos a pelo menos 180 pessoas.
Em detalhe, a rede vendia aos migrantes documentos físicos falsos, fabricados na Turquia, por 1 mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) cada um; ou alugava documentos digitais falsos, criados na Colômbia a partir de documentos de identidade roubados na Espanha e com a foto alterada, por 250 euros por mês (cerca de R$ 1,4 mil) após uma “taxa de entrada” de 1 mil euros.
Nas buscas foram apreendidos vários milhares de euros e documentos falsos.
Fonte: O GLOBO
Uma rede internacional que fornecia documentos falsos a trabalhadores agrícolas sul-americanos para que pudessem trabalhar na França foi desmantelada esta semana, informou uma fonte da polícia francesa nesta sexta-feira.
A investigação de 18 meses realizada de forma conjunta entre a polícia francesa, espanhola e colombiana, e a Europol, resultou na prisão de 12 pessoas na segunda-feira -- nove na França e três na Espanha.
Os detidos, assim como os trabalhadores levados à França através da Espanha, são de nacionalidade colombiana ou equatoriana, segundo a mesma fonte. As duas líderes da rede são mulheres.
A investigação foi iniciada depois que as autoridades francesas perceberam que alguns documentos de identidade espanhóis apresentados pelos trabalhadores nas explorações do sudoeste do país eram falsos.
"Destapamos uma importante rede que atuava em um setor em que existe uma grande necessidade de mão de obra", declarou a Oficina Francesa de Luta contra o Tráfico Ilícito de Migrantes (OLTIM).
Esta rede teria fornecido documentos falsos a pelo menos 180 pessoas.
Em detalhe, a rede vendia aos migrantes documentos físicos falsos, fabricados na Turquia, por 1 mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) cada um; ou alugava documentos digitais falsos, criados na Colômbia a partir de documentos de identidade roubados na Espanha e com a foto alterada, por 250 euros por mês (cerca de R$ 1,4 mil) após uma “taxa de entrada” de 1 mil euros.
Nas buscas foram apreendidos vários milhares de euros e documentos falsos.
Fonte: O GLOBO
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