Indicador cresceu 2,8% na taxa anualizada, puxado por consumo das famílias. Força da economia americana reforça cenário de que não haverá corte de juros na reunião do Fed neste mês
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre, considerando a taxa anualizada, acima da expectativa de mercado. O resultado foi impulsionado pelo consumo das famílias, que também avançou mais que as projeções, e reforça o cenário de que um corte de juros não deve ocorrer na reunião deste mês.
Analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam crescimento de 2% tanto da economia americana no período como também do gasto das famílias. Este último teve expansão de 2,3%, bem acima do 1,5% nos três primeiros meses do ano.
- Os dados de hoje reforçarão a ideia de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) tem o benefício do tempo. Na visão do Fed, não há necessidade de apressar (o corte) com a demanda doméstica privada crescendo a um ritmo sólido durante o segundo trimestre - disse o economista Neil Dutta , da Renaissance Macro Research.
Na última reunião do Fed, em junho, os diretores votaram unanimemente para manter a taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,5%. Também disseram que havia espaço para um corte de juros neste ano e novas baixas em 2025.
O ritmo de crescimento da economia americana no segundo trimestre foi maior que nos três primeiros meses do ano, quando o PIB avançou 1,4% na taxa anualizada, mas foi menor do que em igual período do ano passado.
A inflação ao consumidor excluindo alimentos e energia, por sua vez, subiu 2,9% no trimestre, de acordo com o relatório do Bureau of Economic Analysis, também divulgado nesta quinta-feira. Foi acima do esperado, mas menos que no primeiro trimestre, quando o índice subiu 3,7%.
A desaceleração da inflação é sinal de que a manutenção dos juros elevado está fazendo efeito, segundo analistas. Por isso, muitos deles preveem que haja uma redução da taxa no encontro do Fed de setembro.
- Os dados mais fortes do que o esperado do PIB e os dados de inflação sugerem que o Fed deve ser cauteloso, mas é improvável que altere as expectativas do mercado para um corte de juros em setembro - disse John Lynch, do Comerica Wealth Management.
Fonte: O GLOBO
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre, considerando a taxa anualizada, acima da expectativa de mercado. O resultado foi impulsionado pelo consumo das famílias, que também avançou mais que as projeções, e reforça o cenário de que um corte de juros não deve ocorrer na reunião deste mês.
Analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam crescimento de 2% tanto da economia americana no período como também do gasto das famílias. Este último teve expansão de 2,3%, bem acima do 1,5% nos três primeiros meses do ano.
- Os dados de hoje reforçarão a ideia de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) tem o benefício do tempo. Na visão do Fed, não há necessidade de apressar (o corte) com a demanda doméstica privada crescendo a um ritmo sólido durante o segundo trimestre - disse o economista Neil Dutta , da Renaissance Macro Research.
Na última reunião do Fed, em junho, os diretores votaram unanimemente para manter a taxa básica de juros na faixa de 5,25% a 5,5%. Também disseram que havia espaço para um corte de juros neste ano e novas baixas em 2025.
O ritmo de crescimento da economia americana no segundo trimestre foi maior que nos três primeiros meses do ano, quando o PIB avançou 1,4% na taxa anualizada, mas foi menor do que em igual período do ano passado.
A inflação ao consumidor excluindo alimentos e energia, por sua vez, subiu 2,9% no trimestre, de acordo com o relatório do Bureau of Economic Analysis, também divulgado nesta quinta-feira. Foi acima do esperado, mas menos que no primeiro trimestre, quando o índice subiu 3,7%.
A desaceleração da inflação é sinal de que a manutenção dos juros elevado está fazendo efeito, segundo analistas. Por isso, muitos deles preveem que haja uma redução da taxa no encontro do Fed de setembro.
- Os dados mais fortes do que o esperado do PIB e os dados de inflação sugerem que o Fed deve ser cauteloso, mas é improvável que altere as expectativas do mercado para um corte de juros em setembro - disse John Lynch, do Comerica Wealth Management.
Fonte: O GLOBO
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