Ricardo Nunes e Pablo Marçal durante o debate da Band — Foto: Edilson Dantas
Pesquisas internas da campanha de Ricardo Nunes (MDB) mostraram um crescimento do influencer Pablo Marçal no eleitorado bolsonarista, após sua agressividade nos debates eleitorais e ataques aos adversários abaixo da linha da cintura. Os dados trouxeram preocupação e pessimismo para a ala da equipe que está alinhada a Bolsonaro. O grupo passou a cobrar de Nunes gestos diretos ao ex-presidente e exposição de nomes ligados ao capitão reformado.
A avaliação desse segmento é que Nunes esconde o seu vice, o coronel Mello Araújo, que foi indicado depois de pressão e ameaça de Bolsonaro de não apoiar mais a candidatura do prefeito. Há ainda queixas de que o ex-presidente não é chamado para eventos com Nunes, nem explorado em suas peças de campanha e nos debates. O argumento da equipe de marketing de Nunes é que o radicalismo pode levar o prefeito a perder a reeleição.
O clima piorou de vez quando chegou ao clã Bolsonaro um vídeo de Nunes pedindo votos para a candidatura de Joice Hasselmann (Podemos) para a Câmara Municipal de São Paulo. Bolsonaro ficou irado e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez questão de deixar isso claro.
— É inacreditável como Nunes cava a própria sepultura. Como pode apoiar a maior traidora do bolsonarismo? Ele tem o apoio do PL, mas erra nos acenos, nesta coisa de se mostrar ao centro. É nesse vácuo que Pablo Marçal (PRTB) tem crescido, por se alinhar com o eleitorado fiel aos nossos valores. Falta diálogo conosco. Como fazer vídeos com a Joice? Ele acha que ter um vice do PL traz, automaticamente, a direita? — questionou o deputado ao GLOBO.
Fonte: O GLOBO
Pesquisas internas da campanha de Ricardo Nunes (MDB) mostraram um crescimento do influencer Pablo Marçal no eleitorado bolsonarista, após sua agressividade nos debates eleitorais e ataques aos adversários abaixo da linha da cintura. Os dados trouxeram preocupação e pessimismo para a ala da equipe que está alinhada a Bolsonaro. O grupo passou a cobrar de Nunes gestos diretos ao ex-presidente e exposição de nomes ligados ao capitão reformado.
A avaliação desse segmento é que Nunes esconde o seu vice, o coronel Mello Araújo, que foi indicado depois de pressão e ameaça de Bolsonaro de não apoiar mais a candidatura do prefeito. Há ainda queixas de que o ex-presidente não é chamado para eventos com Nunes, nem explorado em suas peças de campanha e nos debates. O argumento da equipe de marketing de Nunes é que o radicalismo pode levar o prefeito a perder a reeleição.
O clima piorou de vez quando chegou ao clã Bolsonaro um vídeo de Nunes pedindo votos para a candidatura de Joice Hasselmann (Podemos) para a Câmara Municipal de São Paulo. Bolsonaro ficou irado e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez questão de deixar isso claro.
— É inacreditável como Nunes cava a própria sepultura. Como pode apoiar a maior traidora do bolsonarismo? Ele tem o apoio do PL, mas erra nos acenos, nesta coisa de se mostrar ao centro. É nesse vácuo que Pablo Marçal (PRTB) tem crescido, por se alinhar com o eleitorado fiel aos nossos valores. Falta diálogo conosco. Como fazer vídeos com a Joice? Ele acha que ter um vice do PL traz, automaticamente, a direita? — questionou o deputado ao GLOBO.
Fonte: O GLOBO
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