Banco também revisou cenário global e vê perspectiva para três cortes nos juros americanos ainda este ano
O Itaú Unibanco revisou a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira para este ano de 2,3% para 2,5%. Em relatório divulgado na manhã desta quarta-feira, o banco destaca que as "enchentes no Rio Grande do Sul tiveram impacto na atividade em maio(especialmente na indústria), mas impacto agregado no ano foi pequeno.
"Na sua revisão de cenário para o Brasil, aponta a atividade resiliente no primeiro semestre deve levar a uma alta 0,9% no segundo trimestre com ajuste sazonal e 2,6% na variação anual. Em maio, o FMI já havia elevado a previsão de crescimento do Brasil para 2,5%, outras instituições nacionais e internacionais vêm revisando para cima as projeções para o PIB brasileiro. Já para 2025, o Itaú manteve a perspectiva de desaceleração da economia, com a estimativa de crescimento de 1,8%.
A projeção para o IPCA deste ano também foi revisada para cima: de 4% para 4,2%. Assim como a cotação do dólar elevada para R$ 5,50 para 2024 e 2025, ante a estimativa anterior de R$ 5,30 e R$ 5,40 respectivamente. Já a previsão para o desemprego caiu de 7,8% para 7,3%. O banco manteve, no entanto, a perspectiva de uma taxa de juros de 10,50% até o fim de 2025, ponderando que "caso o câmbio não se acomode em patamar mais apreciado (na linha do nosso cenário) e permaneça nas máximas observadas recentemente, a taxa de juros deve ser elevada ainda este ano".
Em sua revisão do cenário Global, o Itaú avalia que os dado do mercado de trabalho americano deve permitir trescortes de 25 bps do Fed (banco central dos EUA) em 2024, iniciando em setembro (a estimativa anterior era de duas) e outros três cortes em 2025, com terminal de 3.75% a 4.00%.
Na análise do banco, o aumento do desemprego aumenta risco de recessão nos Estados Unidos, "mas esse é exacerbado pela divergência entre as diferentes métricas."
Fonte: O GLOBO
A projeção para o IPCA deste ano também foi revisada para cima: de 4% para 4,2%. Assim como a cotação do dólar elevada para R$ 5,50 para 2024 e 2025, ante a estimativa anterior de R$ 5,30 e R$ 5,40 respectivamente. Já a previsão para o desemprego caiu de 7,8% para 7,3%. O banco manteve, no entanto, a perspectiva de uma taxa de juros de 10,50% até o fim de 2025, ponderando que "caso o câmbio não se acomode em patamar mais apreciado (na linha do nosso cenário) e permaneça nas máximas observadas recentemente, a taxa de juros deve ser elevada ainda este ano".
Em sua revisão do cenário Global, o Itaú avalia que os dado do mercado de trabalho americano deve permitir trescortes de 25 bps do Fed (banco central dos EUA) em 2024, iniciando em setembro (a estimativa anterior era de duas) e outros três cortes em 2025, com terminal de 3.75% a 4.00%.
Na análise do banco, o aumento do desemprego aumenta risco de recessão nos Estados Unidos, "mas esse é exacerbado pela divergência entre as diferentes métricas."
Fonte: O GLOBO
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