As Forças Armadas de Israel confirmaram ter realizado um 'ataque direcionado' no sul de Beirute, a capital do Líbano — Foto: Reprodução
O Exército de Israel afirmou ter realizado um “ataque direcionado” na capital do Líbano, Beirute, nesta sexta-feira. A imprensa libanesa relatou que a ofensiva israelense atingiu um reduto do grupo xiita Hezbollah, e que pelo menos três pessoas morreram e 17 ficaram feridas.
Relatos não confirmados pela mídia local indicaram que o incidente ocorreu enquanto uma reunião do "conselho de guerra" do Hezbollah estava sendo realizada dentro do edifício atingido. O Canal 12 israelense informou que Ibrahim Aqeel, chefe de operações especiais e membro do Conselho da Jihad, o principal órgão militar da organização libanesa, morreu no ataque.
Aqeel era o segundo em comando nas forças militares do Hezbollah, depois de Fuad Shukr, morto em julho por um ataque israelense. O integrante do grupo libanês também era procurado pelos Estados Unidos por seu envolvimento no atentado de 1983 à Embaixada dos EUA em Beirute, que matou 63 pessoas, e pela explosão contra o quartel dos fuzileiros navais americanos na capital libanesa, que matou 241 militares. Ele também era apontado como responsável pelo sequestro de reféns americanos e alemães no Líbano durante a década de 1980.
“As Forças Armadas de Israel (IDF) realizaram um ataque direcionado em Beirute. Neste momento, não há mudanças nas diretrizes de defesa do Comando da Frente Interna”, afirmou o Exército israelense em comunicado, sem fornecer mais detalhes. À AFP, um oficial de segurança libanês disse que o ataque aéreo atingiu os subúrbios ao sul da capital, perto da mesquita al-Qaem. A ofensiva marca uma escalada acentuada no conflito entre os dois lados. Uma densa nuvem de fumaça pôde ser vista subindo sobre a região, e moradores relataram ter ouvido uma explosão forte.
Relatos da mídia libanesa afirmam que um F-35 israelense realizou o ataque com dois mísseis, que atingiram um prédio no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, um conhecido reduto do Hezbollah. A ofensiva desta sexta-feira ocorreu horas após o grupo xiita ter disparado 150 foguetes contra localidades do norte de Israel, ação que, por sua vez, foi feita um dia depois das Forças Armadas israelenses executarem o maior ataque aéreo contra posições do grupo em solo libanês desde o começo da guerra em Gaza, há 11 meses.
Sirenes e sinais de alerta soaram em cidades e vilarejos ao longo das Colinas de Golã e da Galileia, na fronteira norte de Israel, em meio às rodadas de foguete disparadas pelo Hezbollah. As Forças Armadas israelenses confirmaram que 60 projéteis foram lançados contra a cidade de Sefad, sendo parte deles abatida e o restante caindo em áreas abertas. Menos de 30 minutos após o primeiro ataque, uma segunda rajada de 70 foguetes foi detectada pelas autoridades, seguida pela terceira rajada com 20. Não há relatos de feridos.
As forças de segurança israelenses emitiram alertas para várias regiões do norte do país, em meio ao aprofundamento de tensões com o Hezbollah. Moradores de comunidades na Galileia foram advertidos a se manterem perto de abrigos antibomba, diante das ameaças do Hezbollah de intensificar os combates.
O líder do movimento libanês, Hassan Nasrallah, prometeu que Israel sofreria uma "punição justa" após a detonação de equipamentos de comunicação do grupo — uma ação que deixou 37 mortos e mais de 3 mil feridos. Enquanto o líder do grupo xiita fazia promessas de retaliação em um discurso televisionado, Israel lançou um ataque aéreo em larga escala, considerado o maior contra o vizinho do norte desde o início das hostilidades, contra 100 bases de lançamento de foguete, atingindo mil lançadores "prontos para ser usados no futuro imediato para fazer disparos contra o território israelense". O Exército israelense também afirmou ter destruído um depósito de armas da organização e prédios ligados à estrutura do grupo.
Esta é a terceira vez que as forças israelenses realizam ataques aéreos em Beirute desde o início da guerra. Em julho, um ataque aéreo israelense em Beirute matou o chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, e antes disso, em janeiro, o vice-líder do grupo terrorista Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto em um ataque do Exército de Israel na capital libanesa.
Fonte: O GLOBO
Aqeel era o segundo em comando nas forças militares do Hezbollah, depois de Fuad Shukr, morto em julho por um ataque israelense. O integrante do grupo libanês também era procurado pelos Estados Unidos por seu envolvimento no atentado de 1983 à Embaixada dos EUA em Beirute, que matou 63 pessoas, e pela explosão contra o quartel dos fuzileiros navais americanos na capital libanesa, que matou 241 militares. Ele também era apontado como responsável pelo sequestro de reféns americanos e alemães no Líbano durante a década de 1980.
“As Forças Armadas de Israel (IDF) realizaram um ataque direcionado em Beirute. Neste momento, não há mudanças nas diretrizes de defesa do Comando da Frente Interna”, afirmou o Exército israelense em comunicado, sem fornecer mais detalhes. À AFP, um oficial de segurança libanês disse que o ataque aéreo atingiu os subúrbios ao sul da capital, perto da mesquita al-Qaem. A ofensiva marca uma escalada acentuada no conflito entre os dois lados. Uma densa nuvem de fumaça pôde ser vista subindo sobre a região, e moradores relataram ter ouvido uma explosão forte.
Relatos da mídia libanesa afirmam que um F-35 israelense realizou o ataque com dois mísseis, que atingiram um prédio no subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, um conhecido reduto do Hezbollah. A ofensiva desta sexta-feira ocorreu horas após o grupo xiita ter disparado 150 foguetes contra localidades do norte de Israel, ação que, por sua vez, foi feita um dia depois das Forças Armadas israelenses executarem o maior ataque aéreo contra posições do grupo em solo libanês desde o começo da guerra em Gaza, há 11 meses.
Sirenes e sinais de alerta soaram em cidades e vilarejos ao longo das Colinas de Golã e da Galileia, na fronteira norte de Israel, em meio às rodadas de foguete disparadas pelo Hezbollah. As Forças Armadas israelenses confirmaram que 60 projéteis foram lançados contra a cidade de Sefad, sendo parte deles abatida e o restante caindo em áreas abertas. Menos de 30 minutos após o primeiro ataque, uma segunda rajada de 70 foguetes foi detectada pelas autoridades, seguida pela terceira rajada com 20. Não há relatos de feridos.
As forças de segurança israelenses emitiram alertas para várias regiões do norte do país, em meio ao aprofundamento de tensões com o Hezbollah. Moradores de comunidades na Galileia foram advertidos a se manterem perto de abrigos antibomba, diante das ameaças do Hezbollah de intensificar os combates.
O líder do movimento libanês, Hassan Nasrallah, prometeu que Israel sofreria uma "punição justa" após a detonação de equipamentos de comunicação do grupo — uma ação que deixou 37 mortos e mais de 3 mil feridos. Enquanto o líder do grupo xiita fazia promessas de retaliação em um discurso televisionado, Israel lançou um ataque aéreo em larga escala, considerado o maior contra o vizinho do norte desde o início das hostilidades, contra 100 bases de lançamento de foguete, atingindo mil lançadores "prontos para ser usados no futuro imediato para fazer disparos contra o território israelense". O Exército israelense também afirmou ter destruído um depósito de armas da organização e prédios ligados à estrutura do grupo.
Esta é a terceira vez que as forças israelenses realizam ataques aéreos em Beirute desde o início da guerra. Em julho, um ataque aéreo israelense em Beirute matou o chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, e antes disso, em janeiro, o vice-líder do grupo terrorista Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto em um ataque do Exército de Israel na capital libanesa.
Fonte: O GLOBO
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